segunda-feira, 6 de setembro de 2010

BURACO NEGRO

Existem pessoas para as quais o sentido da vida depende única e exclusivamente o de conseguir aquilo a que se propuseram fazer. Para muitos jogadores de basquete, jogar na NBA parece ser o único objetivo e a única causa de satisfação pessoal. Mas jogar na NBA não é tudo. Rick Berry, um dos melhores do Sacramento Kings, cometeu suicídio com um disparo na cabeça após ter discutido com sua mulher. Len Bias, n.° 1 no draft, contratado pelos Boston Celtics, foi encontrado morto por uma overdose de droga. Acabava de assinar um dos contratos mais altos de que se tem notícia. Ser o melhor, não é tudo na vida.
Não só o mundo do esporte está cheio de histórias de pessoas que não encontraram sentido na vida: o mundo do espetáculo também. Todos conhecemos as vidas de Marilyn Monroe, Elvis Presley e Jimmy Hendrix. Tinham tudo: dinheiro, amigos, fama, poder. Mas ser o melhor, não é tudo na vida.
Muitos pensam que se trabalharem o suficiente, se adquirirem muita grana, se escalarem os degraus do poder, conseguirão ser felizes e dar sentido à vida. É um grande erro: a felicidade não está no dinheiro nem no sucesso.
Outros pensam que se forem conhecidos por todo o mundo (ou então em sua cidade) e admirados por grandes e pequenos, se todos reconhecerem que são grandes esportistas, empresários, artistas, comerciantes, etc. serão felizes e darão sentido à sua vida. É um grande erro: a felicidade não está no poder.
Alguns dizem que a chave da vida é desfrutá-la enquanto possível; romper os dias e as noites com prazeres que ninguém conhece e não ter limites quando se trata de satisfação. É um grande erro. O sentido da vida não está no prazer.
A pessoa bem aceita socialmente diz que o melhor é se portar bem: fazer todo o bem possível aos outros e se preocupar sempre em que o mundo seja melhor. Isto não é ruim, mas torna-se um grande engano se for a única motivação na vida: o nosso vazio não se enche com a tentativa de preencher o vazio dos outros.
Ter tudo, ser o melhor, ser admirado, nadar em dinheiro e ter todos os prazeres… não é tudo na vida. Há algo mais. Há algo mais importante. Todas as pessoas têm dentro de si um vazio que só Deus pode preencher. Todos temos dentro de nós um espaço reservado que só Deus pode compreender.
Todos somos feitos de tal forma que só uma relação pessoal, direta e real com Deus dará sentido à nossa vida.